Voto Electrónico nas eleições da Ordem dos Médicos
16.11.2016
Uma exigência, em nome de redução de custos e de aproximação ao eleitorado
Opinião de Jaime Teixeira Mendes
Em Julho de 2016, apresentei em Conselho Nacional Executivo uma proposta de adopção do voto electrónico para as próximas eleições de 19 de Janeiro de 2017. Face às dificuldades técnicas ali argumentadas a proposta foi retirada pelo que não foi adoptado o método.
A adopção do voto electrónico na Ordem dos Médicos levaria a uma redução de custos e da aproximação do eleitorado, cada vez mais fragmentado pela emigração médica.
Para o Conselho Regional do Sul em funções, os valores gastos em processos eleitorais na OM são injustificáveis, quando há alternativas menos dispendiosas e mais próximas do eleitorado, que poderiam levar a taxas de participação muito superiores às actuais.
Recorde-se que, em 2013, numa eleição com apenas um candidato a Bastonário, a Ordem dos Médicos gastou €115.923,04 no processo eleitoral.
Dois anos depois, nas eleições para os Colégios, gastou €58.807,00. Dois processos eleitorais em 2017 Em 2017, serão dois os processos eleitorais, para a Ordem e para os Colégios, esperando-se valores superiores nas despesas, dado que falamos em eleições muito concorridas para a Ordem, com várias listas por órgão.
Lamento que este acto eleitoral seja uma oportunidade perdida, primando pela ausência de respostas eficientes para o voto dos médicos que emigraram, que quebram assim os laços com a Ordem à qual continuam a pertencer.
Lamento que este acto eleitoral seja uma oportunidade perdida, primando pela ausência de respostas eficientes para o voto dos médicos que emigraram
Saliento que várias outras ordens profissionais com elevados números de emigração, como os Engenheiros e Enfermeiros, optaram pelo voto electrónico, fazendo inclusive coincidir os actos eleitorais para Bastonário e Colégios, promovendo assim a contenção de custos sem qualquer redução de direitos.
A Ordem dos Médicos já podia estar a trilhar o mesmo caminho, poupando recursos e apostando numa participação eleitoral mais significativa.
Lisboa, 15 de Novembro de 2016
*Actual Presidente do CRS OM
Candidato a novo mandato ao CRS OM
NR: Entretítulo e destaques da Redação
16JMA46z
1646Pub3f16JMA46Z
Em Julho de 2016, apresentei em Conselho Nacional Executivo uma proposta de adopção do voto electrónico para as próximas eleições de 19 de Janeiro de 2017. Face às dificuldades técnicas ali argumentadas a proposta foi retirada pelo que não foi adoptado o método.
A adopção do voto electrónico na Ordem dos Médicos levaria a uma redução de custos e da aproximação do eleitorado, cada vez mais fragmentado pela emigração médica.
Para o Conselho Regional do Sul em funções, os valores gastos em processos eleitorais na OM são injustificáveis, quando há alternativas menos dispendiosas e mais próximas do eleitorado, que poderiam levar a taxas de participação muito superiores às actuais.
Recorde-se que, em 2013, numa eleição com apenas um candidato a Bastonário, a Ordem dos Médicos gastou €115.923,04 no processo eleitoral.
Dois anos depois, nas eleições para os Colégios, gastou €58.807,00. Dois processos eleitorais em 2017 Em 2017, serão dois os processos eleitorais, para a Ordem e para os Colégios, esperando-se valores superiores nas despesas, dado que falamos em eleições muito concorridas para a Ordem, com várias listas por órgão.
Lamento que este acto eleitoral seja uma oportunidade perdida, primando pela ausência de respostas eficientes para o voto dos médicos que emigraram, que quebram assim os laços com a Ordem à qual continuam a pertencer.
Lamento que este acto eleitoral seja uma oportunidade perdida, primando pela ausência de respostas eficientes para o voto dos médicos que emigraram
Saliento que várias outras ordens profissionais com elevados números de emigração, como os Engenheiros e Enfermeiros, optaram pelo voto electrónico, fazendo inclusive coincidir os actos eleitorais para Bastonário e Colégios, promovendo assim a contenção de custos sem qualquer redução de direitos.
A Ordem dos Médicos já podia estar a trilhar o mesmo caminho, poupando recursos e apostando numa participação eleitoral mais significativa.
Lisboa, 15 de Novembro de 2016
*Actual Presidente do CRS OM
Candidato a novo mandato ao CRS OM
NR: Entretítulo e destaques da Redação
16JMA46z
1646Pub3f16JMA46Z
Voto Electrónico nas eleições da Ordem dos Médicos