SIM quer discutir exclusividade no SNS com a atual equipa do MS
por Teresa Mendes | 12.11.2018
Sindicato considera que medida beneficia os doentes
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) quer discutir a reposição do regime de trabalho em dedicação exclusiva e tempo prolongado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a nova equipa do Ministério da Saúde (MS).
Na opinião do sindicato, a exclusividade dos médicos irá «beneficiar os doentes na acessibilidade a mais rápidos e melhores cuidados de saúde».
Um comunicado do Conselho Nacional do SIM, que se reuniu na passada sexta-feira, recomenda ao seu secretariado nacional trazer esse assunto para cima da mesa nas negociação com a Tutela, adiantando que defende a exclusividade no SNS, embora com «caráter opcional, voluntário e reversível, com a devida compensação em termos remuneratórios e outros, e que permita a fixação e dedicação plena dos médicos às suas instituições».
Recorde-se que a atual ministra da Saúde, Marta Temido, defendeu no final de setembro, numa conferência promovida pelo Conselho Económico e Social sobre os 40 anos do SNS, que «é urgente não só proceder à caracterização exata do fenómeno do pluriemprego nos trabalhadores do SNS, dando prioridade ao respetivo estudo e envolvendo os agentes do setor, mas também regular melhor esta opção, com reserva do regime de dedicação exclusiva para alguns casos».
O Sindicato Independente dos Médicos quer discutir a reposição do regime de trabalho em dedicação exclusiva e tempo prolongado no Serviço Nacional de Saúde com a nova equipa do Ministério da Saúde
Na mesma apresentação que fez, ainda enquanto subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, manifestou a urgência de se «assumir abertamente» esse problema do pluriemprego na saúde, «especialmente dos médicos» que conjugam funções no público e no privado.
E entre os médicos, deu o exemplo dos diretores de serviço e de departamento.
Na opinião da dirigente, seria preciso, para o efeito, clarificar os pagamentos compensatórios, tendo em conta que atualmente o enquadramento «não é claro para o pagamento de qualquer suplemento para esta responsabilidade extra».
Apenas um quarto dos médicos especialistas está no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em dedicação exclusiva.
18tm46C
12 de Novembro de 2018
1846Pub2f18tm46C
Publicada originalmente em www.univadis.pt
Na opinião do sindicato, a exclusividade dos médicos irá «beneficiar os doentes na acessibilidade a mais rápidos e melhores cuidados de saúde».
Um comunicado do Conselho Nacional do SIM, que se reuniu na passada sexta-feira, recomenda ao seu secretariado nacional trazer esse assunto para cima da mesa nas negociação com a Tutela, adiantando que defende a exclusividade no SNS, embora com «caráter opcional, voluntário e reversível, com a devida compensação em termos remuneratórios e outros, e que permita a fixação e dedicação plena dos médicos às suas instituições».
Recorde-se que a atual ministra da Saúde, Marta Temido, defendeu no final de setembro, numa conferência promovida pelo Conselho Económico e Social sobre os 40 anos do SNS, que «é urgente não só proceder à caracterização exata do fenómeno do pluriemprego nos trabalhadores do SNS, dando prioridade ao respetivo estudo e envolvendo os agentes do setor, mas também regular melhor esta opção, com reserva do regime de dedicação exclusiva para alguns casos».
O Sindicato Independente dos Médicos quer discutir a reposição do regime de trabalho em dedicação exclusiva e tempo prolongado no Serviço Nacional de Saúde com a nova equipa do Ministério da Saúde
Na mesma apresentação que fez, ainda enquanto subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, manifestou a urgência de se «assumir abertamente» esse problema do pluriemprego na saúde, «especialmente dos médicos» que conjugam funções no público e no privado.
E entre os médicos, deu o exemplo dos diretores de serviço e de departamento.
Na opinião da dirigente, seria preciso, para o efeito, clarificar os pagamentos compensatórios, tendo em conta que atualmente o enquadramento «não é claro para o pagamento de qualquer suplemento para esta responsabilidade extra».
Apenas um quarto dos médicos especialistas está no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em dedicação exclusiva.
18tm46C
12 de Novembro de 2018
1846Pub2f18tm46C
Publicada originalmente em www.univadis.pt
SIM quer discutir exclusividade no SNS com a atual equipa do MS