Sindicatos médicos querem reunião com António Costa
por Teresa Mendes | foto de "DR" /www.simedicos.pt/pt/noticias/4366 | 03.07.2019
SIM refere adesão global de 80% dos médicos no primeiro dia de greve
No final do primeiro dia de greve nacional dos médicos, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) congratulou-se com a «muito expressiva adesão» global de 80%.
Negociar com os ministros das Finanças e da Saúde, bem como reunir com o primeiro-ministro, António Costa, são os objetivos seguintes.
«Apelamos a que a ministra da Saúde e o ministro das Finanças também reconheçam os problemas e se sentem à mesa negocial com vontade de os resolver.
Apelamos ainda a sua excelência o Sr. primeiro-ministro para que aceite pôr nas suas preocupações a solidificação do SNS, respondendo positivamente aos vários pedidos de reunião com os sindicatos médicos», diz o SIM num comunicado de balanço do primeiro dia da paralisação dos médicos, publicado esta terça-feira.
Contudo, Marta Temido já veio dizer que «neste momento não é possível atender» às reivindicações dos profissionais de saúde.
«Sabemos quais são as reivindicações dos profissionais de saúde, que estão em greve, mas que neste momento as mesmas não são suscetíveis de serem atendidas. Isso não prejudica que continuemos a trabalhar, a aproximar dos profissionais de saúde para discutir melhor motivação, melhores formas de trabalho», afirmou a ministra da Saúde à margem de um encontro que decorreu na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.
Recorde-se que o primeiro dia de greve, ontem, foi decretado pelo SIM e o segundo dia, quarta-feira, foi decidido pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que marcou para o mesmo dia à tarde uma concentração de protesto junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
«Apelamos a sua excelência o Sr. primeiro-ministro para que aceite pôr nas suas preocupações a solidificação do SNS, respondendo positivamente aos vários pedidos de reunião com os sindicatos médicos», diz secretário-geral do SIM num comunicado de balanço do primeiro dia da paralisação dos médicos
Os médicos reivindicam a redução das listas de utentes dos médicos e mais tempo de consultas, a diminuição do serviço em urgência das 18 para as 12 horas e a opção pela dedicação exclusiva ao serviço público, entre outras exigências. Enfermeiros com adesão de 75% no primeiro dia Já o primeiro dos quatro dias de greve dos enfermeiros registou esta quarta-feira uma adesão de cerca de 75%, segundo dados do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor).
Numa nota informativa publicada na página do Sindepor no Facebook, Carlos Ramalho, agradece a todos os enfermeiros que estiveram hoje em greve, sublinhando que o nível de adesão demonstra que «desistir não é o mote» dos enfermeiros e que «há muitas injustiças que merecem este momento de protesto».
Em causa estão reivindicações antigas, como o descongelamento das carreiras, que não está a abranger os profissionais que tiveram uma revisão salarial entre 2011 e 2015, e definição de 35 anos de trabalho e 57 anos de idade para acesso à reforma.
Os enfermeiros pedem ainda medidas compensatórias do desgaste, risco e penosidade da profissão.
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03 de Julho de 2019
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Publicada originalmente em www.univadis.pt
Negociar com os ministros das Finanças e da Saúde, bem como reunir com o primeiro-ministro, António Costa, são os objetivos seguintes.
«Apelamos a que a ministra da Saúde e o ministro das Finanças também reconheçam os problemas e se sentem à mesa negocial com vontade de os resolver.
Apelamos ainda a sua excelência o Sr. primeiro-ministro para que aceite pôr nas suas preocupações a solidificação do SNS, respondendo positivamente aos vários pedidos de reunião com os sindicatos médicos», diz o SIM num comunicado de balanço do primeiro dia da paralisação dos médicos, publicado esta terça-feira.
Contudo, Marta Temido já veio dizer que «neste momento não é possível atender» às reivindicações dos profissionais de saúde.
«Sabemos quais são as reivindicações dos profissionais de saúde, que estão em greve, mas que neste momento as mesmas não são suscetíveis de serem atendidas. Isso não prejudica que continuemos a trabalhar, a aproximar dos profissionais de saúde para discutir melhor motivação, melhores formas de trabalho», afirmou a ministra da Saúde à margem de um encontro que decorreu na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.
Recorde-se que o primeiro dia de greve, ontem, foi decretado pelo SIM e o segundo dia, quarta-feira, foi decidido pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que marcou para o mesmo dia à tarde uma concentração de protesto junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
«Apelamos a sua excelência o Sr. primeiro-ministro para que aceite pôr nas suas preocupações a solidificação do SNS, respondendo positivamente aos vários pedidos de reunião com os sindicatos médicos», diz secretário-geral do SIM num comunicado de balanço do primeiro dia da paralisação dos médicos
Os médicos reivindicam a redução das listas de utentes dos médicos e mais tempo de consultas, a diminuição do serviço em urgência das 18 para as 12 horas e a opção pela dedicação exclusiva ao serviço público, entre outras exigências. Enfermeiros com adesão de 75% no primeiro dia Já o primeiro dos quatro dias de greve dos enfermeiros registou esta quarta-feira uma adesão de cerca de 75%, segundo dados do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor).
Numa nota informativa publicada na página do Sindepor no Facebook, Carlos Ramalho, agradece a todos os enfermeiros que estiveram hoje em greve, sublinhando que o nível de adesão demonstra que «desistir não é o mote» dos enfermeiros e que «há muitas injustiças que merecem este momento de protesto».
Em causa estão reivindicações antigas, como o descongelamento das carreiras, que não está a abranger os profissionais que tiveram uma revisão salarial entre 2011 e 2015, e definição de 35 anos de trabalho e 57 anos de idade para acesso à reforma.
Os enfermeiros pedem ainda medidas compensatórias do desgaste, risco e penosidade da profissão.
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03 de Julho de 2019
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Publicada originalmente em www.univadis.pt
Sindicatos médicos querem reunião com António Costa