APDP reitera apelo ao Governo para reconsiderar exclusão do teletrabalho
por Teresa Mendes | 03.06.2020
«É uma questão de justiça e igualdade», considera José Manuel Boavida
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reiterou esta terça-feira o apelo ao Governo para que reconsidere a exclusão destes doentes crónicos do regime de teletrabalho, lembrando o risco acrescido dos diabéticos à Covid-19.
O apelo foi feito na véspera da apreciação parlamentar requerida por PSD, PCP e BE, do decreto-lei que prevê o regime de teletrabalho para imunodeprimidos e doentes crónicos, incluindo diabéticos, mas que foi posteriormente retificado, excluindo estes doentes e os doentes hipertensos.
«É uma questão de justiça e igualdade», justificou à Lusa o presidente da APDP, José Manuel Boavida, recordando que os diabéticos estão, tal como outros doentes crónicos, em maior risco de ter as manifestações mais graves da Covid-19.
«É uma questão de justiça e igualdade», justificou o presidente da APDP, José Manuel Boavida, recordando que os diabéticos estão, tal como outros doentes crónicos, em maior risco de ter as manifestações mais graves da Covid-19
O médico endocrinologista queixou-se que o Governo não tem sido sensível aos sucessivos apelos feitos pela associação sobre a matéria.
«As pessoas com diabetes têm um risco de morte por Covid-19 três vezes superior ao da população em geral e, portanto, devem ser protegidas do risco de infeção e permanecer em teletrabalho», refere a APDP num comunicado.
A nota assinala que, uma vez que o «exercício profissional em regime de teletrabalho obrigatório não está previsto para pessoas com diabetes ou hipertensão», estas pessoas terão de «voltar ao seu local de trabalho, expondo-se assim a riscos de saúde».
Segundo José Manuel Boavida, alguns doentes, nomeadamente professores e funcionários de serviços de atendimento ao público, já se viram confrontados com a situação.
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03 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
O apelo foi feito na véspera da apreciação parlamentar requerida por PSD, PCP e BE, do decreto-lei que prevê o regime de teletrabalho para imunodeprimidos e doentes crónicos, incluindo diabéticos, mas que foi posteriormente retificado, excluindo estes doentes e os doentes hipertensos.
«É uma questão de justiça e igualdade», justificou à Lusa o presidente da APDP, José Manuel Boavida, recordando que os diabéticos estão, tal como outros doentes crónicos, em maior risco de ter as manifestações mais graves da Covid-19.
«É uma questão de justiça e igualdade», justificou o presidente da APDP, José Manuel Boavida, recordando que os diabéticos estão, tal como outros doentes crónicos, em maior risco de ter as manifestações mais graves da Covid-19
O médico endocrinologista queixou-se que o Governo não tem sido sensível aos sucessivos apelos feitos pela associação sobre a matéria.
«As pessoas com diabetes têm um risco de morte por Covid-19 três vezes superior ao da população em geral e, portanto, devem ser protegidas do risco de infeção e permanecer em teletrabalho», refere a APDP num comunicado.
A nota assinala que, uma vez que o «exercício profissional em regime de teletrabalho obrigatório não está previsto para pessoas com diabetes ou hipertensão», estas pessoas terão de «voltar ao seu local de trabalho, expondo-se assim a riscos de saúde».
Segundo José Manuel Boavida, alguns doentes, nomeadamente professores e funcionários de serviços de atendimento ao público, já se viram confrontados com a situação.
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03 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
APDP reitera apelo ao Governo para reconsiderar exclusão do teletrabalho