Médicos de saúde pública defendem contratação «urgente» de mais profissionais
por Teresa Mendes | 26.06.2020
Objetivo é evitar que a pandemia «ganhe outra magnitude»
O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP) defendeu esta quinta-feira ser «urgente» contratar profissionais de saúde, atendendo ao crescimento do número de casos de Covid-19, para evitar que a situação «ganhe outra magnitude».
Em declarações à agência Lusa, Ricardo Mexia disse que «gera alguma perplexidade» que «não se tenha antecipado esta situação, [de aumento do número de casos na área metropolitana de Lisboa], não se tenha planeado e não se tenha alocado recursos previamente para algo que de alguma maneira era previsível».
Numa fase inicial, «o Governo estava a desdramatizar a situação, mas depois acabou por reconhecer» que «havia um problema», criando um gabinete de intervenção para atuar nesta região e adotado «medidas diferenciadas».
Ora, para Ricardo Mexia, «era plausível» que após o período de confinamento, com a redução das medidas mais restritivas, o número de casos aumentasse como tem acontecido um pouco por todo o mundo.
Apesar de considerar que estar agora a recrutar profissionais e dar-lhes formação é estar «a correr atrás do prejuízo», Ricardo Mexia disse acreditar ainda ser «possível recuperar» e evitar que o problema «ganhe outra magnitude» se esses recursos forem disponibilizados de «forma mais precoce».
Apesar de considerar que estar agora a recrutar profissionais e dar-lhes formação é estar «a correr atrás do prejuízo», Ricardo Mexia disse acreditar ainda ser «possível recuperar» e evitar que o problema «ganhe outra magnitude»
Questionado sobre se há uma situação de descontrolo na Área Metropolitana de Lisboa, afirmou que «não há um crescimento exponencial» de casos, mas continua a haver «um aumento do número de casos novos em cada dia».
Segundo o dirigente, o RT (número médio de contágios causados por cada pessoa infetada) está acima do 1 e «esse aumento vai-se manter e, portanto, importa intervir de uma forma concreta, identificando as vulnerabilidades, tendo recursos para ir para o terreno fazer os inquéritos epidemiológicos, fazer a recolha de amostras biológicas para todos os diagnósticos e dando as soluções às pessoas para que elas possam fazer o isolamento ou a quarentena».
20tm26r
26 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
Em declarações à agência Lusa, Ricardo Mexia disse que «gera alguma perplexidade» que «não se tenha antecipado esta situação, [de aumento do número de casos na área metropolitana de Lisboa], não se tenha planeado e não se tenha alocado recursos previamente para algo que de alguma maneira era previsível».
Numa fase inicial, «o Governo estava a desdramatizar a situação, mas depois acabou por reconhecer» que «havia um problema», criando um gabinete de intervenção para atuar nesta região e adotado «medidas diferenciadas».
Ora, para Ricardo Mexia, «era plausível» que após o período de confinamento, com a redução das medidas mais restritivas, o número de casos aumentasse como tem acontecido um pouco por todo o mundo.
Apesar de considerar que estar agora a recrutar profissionais e dar-lhes formação é estar «a correr atrás do prejuízo», Ricardo Mexia disse acreditar ainda ser «possível recuperar» e evitar que o problema «ganhe outra magnitude» se esses recursos forem disponibilizados de «forma mais precoce».
Apesar de considerar que estar agora a recrutar profissionais e dar-lhes formação é estar «a correr atrás do prejuízo», Ricardo Mexia disse acreditar ainda ser «possível recuperar» e evitar que o problema «ganhe outra magnitude»
Questionado sobre se há uma situação de descontrolo na Área Metropolitana de Lisboa, afirmou que «não há um crescimento exponencial» de casos, mas continua a haver «um aumento do número de casos novos em cada dia».
Segundo o dirigente, o RT (número médio de contágios causados por cada pessoa infetada) está acima do 1 e «esse aumento vai-se manter e, portanto, importa intervir de uma forma concreta, identificando as vulnerabilidades, tendo recursos para ir para o terreno fazer os inquéritos epidemiológicos, fazer a recolha de amostras biológicas para todos os diagnósticos e dando as soluções às pessoas para que elas possam fazer o isolamento ou a quarentena».
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26 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
Médicos de saúde pública defendem contratação «urgente» de mais profissionais