Fnam teme colapso dos serviços de saúde durante previsível nova vaga de SARS-CoV-2
por Teresa Mendes | 29.06.2020
Sindicato apresenta 10 medidas para o SNS e valorização da profissão médica
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) está preocupada com a ausência de medidas concretas e urgentes há muito reivindicadas, temendo um «abandono dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o consequente colapso dos serviços de saúde durante a previsível nova vaga de SARS-CoV-2».
Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o sindicato dá conhecimento à população de 10 das medidas já enviadas para o Ministério da Saúde, passíveis de negociação faseada, e que considera serem «importantes contributos para o fortalecimento do SNS», mas para as quais «não obtivemos resposta».
Entre as medidas estão a consideração da profissão médica como de risco e penosidade acrescidos; a renegociação da carreira médica; a valorização do trabalho extraordinário efetuado em Serviço de Urgência e para a recuperação da atividade assistencial em atraso; a revogação da ausência de limite para as 150 horas de trabalho extraordinário; a redução do tempo normal de trabalho no Serviço de Urgência, das 18 para as 12 horas, e redimensionamento da lista de utentes dos médicos de família; o reconhecimento da figura legal de Autoridade de Saúde para os médicos de Saúde Pública, com consequente suplemento, e aplicação uniforme do regime de disponibilidade permanente; a abertura imediata dos vários concursos de progressão na Carreira Médica; ou a organização do trabalho em Serviço de Urgência com equipas dedicadas.
A Federação Nacional dos Médicos está preocupada com a ausência de medidas concretas e urgentes há muito reivindicadas, temendo um «abandono dos médicos do SNS, com o consequente colapso dos serviços de saúde durante a previsível nova vaga de SARS-CoV-2»
No comunicado, a Fnam informa ainda que continua disponível para negociar e que se tal não vier a acontecer, «será o Ministério da Saúde o responsável pelo futuro do SNS e dos seus médicos».
20tm27b
29 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o sindicato dá conhecimento à população de 10 das medidas já enviadas para o Ministério da Saúde, passíveis de negociação faseada, e que considera serem «importantes contributos para o fortalecimento do SNS», mas para as quais «não obtivemos resposta».
Entre as medidas estão a consideração da profissão médica como de risco e penosidade acrescidos; a renegociação da carreira médica; a valorização do trabalho extraordinário efetuado em Serviço de Urgência e para a recuperação da atividade assistencial em atraso; a revogação da ausência de limite para as 150 horas de trabalho extraordinário; a redução do tempo normal de trabalho no Serviço de Urgência, das 18 para as 12 horas, e redimensionamento da lista de utentes dos médicos de família; o reconhecimento da figura legal de Autoridade de Saúde para os médicos de Saúde Pública, com consequente suplemento, e aplicação uniforme do regime de disponibilidade permanente; a abertura imediata dos vários concursos de progressão na Carreira Médica; ou a organização do trabalho em Serviço de Urgência com equipas dedicadas.
A Federação Nacional dos Médicos está preocupada com a ausência de medidas concretas e urgentes há muito reivindicadas, temendo um «abandono dos médicos do SNS, com o consequente colapso dos serviços de saúde durante a previsível nova vaga de SARS-CoV-2»
No comunicado, a Fnam informa ainda que continua disponível para negociar e que se tal não vier a acontecer, «será o Ministério da Saúde o responsável pelo futuro do SNS e dos seus médicos».
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29 de Junho de 2020
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Publicado previamente em www.univadis.pt
Fnam teme colapso dos serviços de saúde durante previsível nova vaga de SARS-CoV-2