É consensual, atualmente, que a endoscopia digestiva assume um papel primordial no rastreio, no diagnóstico atempado e no tratamento, definitivo ou complementar, de diversas doenças do foro digestivo.
Por outro lado, as doenças primárias do foro digestivo são prevalentes mas o tubo digestivo é igualmente sede de repercussões de outras doenças inflamatórias, infecciosas ou consequência de outras intervenções.
Durante os últimos anos assistimos ao desenvolvimento gigantesco na área da endoscopia digestiva.
Mário Dinis Ribeiro*
Das melhorias na imagem endoscópica -- aspecto crucial para o reconhecimento de alterações, com possibilidade mesmo de microscopia ou observação de alterações extra-digestiva através do uso de técnicas complementares de imagem como a ultrassonografia (ecoendoscopia); do manuseamento, tipologia e tamanho dos endoscópios -- de várias dimensões com possibilidade de ultrapassar estenoses do lúmen a atingir a via biliar de forma directa à cápsula endoscópica, forma bastante menos invasiva de avaliação de todo o tubo digestivo; e ainda à variedade de dispositivos auxiliares que permitem a aquisição de material biológico luminal ou extraluminal ou a cirurgia curativa, por exemplo.
De facto, este desenvolvimento deve(rá) trazer igualmente outras formas de realizar ou olhar a tecnologia endoscópica.
Perguntas
Apesar de mote de discussão, existem já evidências do uso sistemático ou de forma anedótica em cenários anteriormente não defendidos para as di
Endoscopia em 2035: Que futuro antecipar?