Vasco Barreto| 13.11.2018
A vacinação reduz o número de casos e de mortes por pneumonia
Opinião de Vasco Barreto
Com a aproximação do inverno e das baixas temperaturas, regista-se um aumento do número de casos de gripe e de outras infeções respiratórias.
Nalguns doentes, como idosos ou portadores de doenças crónicas, esta pode evoluir para situações mais graves, das quais se destaca a pneumonia.
A pneumonia é uma infeção do tecido pulmonar, mais precisamente o parênquima pulmonar, que prejudica a realização de trocas gasosas ao nível dos alvéolos e dos bronquíolos respiratórios, provocando dificuldade respiratória.
Esta doença é desenvolvida, na maior parte dos casos, através da inalação de bactérias e outros microrganismos presentes na faringe e na cavidade oral.
Mais raramente, pode também desenvolver-se pelo contacto com outros doentes, através da transmissão de partículas ou gotículas infetadas, bem como em contexto hospitalar, onde existe uma multiplicidade de microrganismos, uma parte deles resistente a antibióticos.
Mais frequente em idosos e crianças, a pneumonia atinge outros grupos de risco, tais como doentes crónicos (com doença pulmonar obstrutiva crónica, diabetes, infeção VIH, insuficiência renal, imunodepressão, etc.), fumadores, alcoólicos e toxicodependentes.
Os seus sintomas mais frequentes são a dificuldade respiratória ou falta de ar, dor na zona torácica, febre (na maioria dos casos elevada), calafrios, tosse com possibilidade de expetoração e dor de cabeça e nos músculos.
Normalmente, estas complicações surgem de forma rápida, com possibilidade de se manifestarem ao mesmo tempo.
É aqui que importa realizar um diagnóstico atempado, dado que os todos os sintomas referidos são comuns a outras doenças do sistema respiratório.
Exceto em casos de grande gravidade, o doente deve começar por se dirigir aos Cuidados de Saúde Primári
A vacinação reduz o número de casos e de mortes por pneumonia